quinta-feira, 14 de maio de 2009

Condomínios verticais com estrutura de clube

Há poucos anos a estrutura de lazer em condomínios verticais era voltada à sofisticação, como salões de festa pomposos. Hoje, a correria e a falta de tempo da vida moderna faz com que a busca seja por praticidade e comodidade.

Para atender às necessidades dos clientes, surgem os condomínios-clube, que oferecem espaços de lazer e entretenimento aos moradores.

De acordo com o proprietário da imobiliária Sílvio Iwata, empresa representante da construtora MRV para Maringá e região, Silvinho Iwata, o novo conceito elimina a necessidade de sair de casa para usufruir os benefícios como cozinhar para amigos, local para leitura, academia de ginástica e parque infantil.

Iwata destaca que as novidades vão além, como a garagem com isolamento acústico para as pessoas que gostam de som alto ou tocam instrumentos musicais.

Outra tendência, segundo o empresário, são as miniquadras para a prática do jogo de basquete entre pequeno número de amigos. “Hoje é difícil quem reúne muitos amigos, então, jogam dois contra dois, por exemplo, e a diversão está garantida”, comenta.

No caso das piscinas, o imobiliarista diz que em vez de construídas em coberturas, onde venta muito, são instaladas no chão em áreas cobertas e com climatização. “Assim, fica mais fácil de frequentá-las”, esclarece.

Para os amantes da sétima arte, o proprietário da Granado Imóveis, João Granado, destaca que a imobiliária e construtora tem dois novos empreendimentos com salas para exibição de filmes em telões.

“Hoje quanto mais benefícios puder agregar em áreas de lazer, melhor”, ressalta. Ele diz que a vantagem está no fato de não precisar buscar esses serviços fora do condomínio. “Fica tudo perto e mais seguro, sem a necessidade de se ter que se deslocar para ter acesso a esses serviços”, avalia.

Na onda de inovações, as mulheres também ganham. O gerente da Plaenge, Leonardo Fabian, ilustra que a construtora lançou empreendimentos com o chamado espaço mulher, que consiste em um minissalão de beleza. “Cada vez mais as mulheres trabalham fora e têm menos tempo para cuidar de si. Então, identificamos essa necessidade”, argumenta.

Fabian explica que os próprios condôminos decidem como vai ser o funcionamento. Segundo ele, há locais em que as mulheres agendam diretamente com um profissional, como manicure, massagista ou cabeleireiro.

Outra possibilidade é firmar convênio com um salão de beleza próximo do condomínio. “Aí o horário é agendado no salão e o atendimento feito no condomínio“, explica. O gerente comenta que as mulheres gostaram da novidade, porque evita tirar a privacidade da família no caso de receber esses profissionais na residência.

Em relação ao custo da taxa de condomínio, Iwata ressalta que pode até ter um acréscimo, mas compensa se comparado ao que gastaria com lazer em outros lugares. Além disso, algumas das opções citadas têm baixo custo de manutenção e as vantagens tornam a tendência economicamente inteligente.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná