terça-feira, 23 de junho de 2009

Cresce procura por financiamento na planta

A linha de crédito de imóvel na planta é destinada à produção de empreendimentos habitacionais com financiamento direto às pessoas físicas. Mesmo que esse investimento seja feito por meio de contrato direto com o comprador do imóvel, a procura por essa modalidade de crédito imobiliário vem aumentando por parte das construtoras, que são as responsáveis pelos empreendimentos.

O motivo, segundo o gerente regional de negócios da Caixa Econômica Federal (CEF), Hélio Mantovani, está na maior quantidade de recursos disponibilizados pelo governo federal para investimentos imobiliários, na estabilidade econômica e nos incentivos dos bancos, como redução nas taxas de juros dos financiamentos habitacionais. “Neste começo de ano já atendemos a várias construtoras que venderam imóveis por meio deste método de financiamento”, declara.

Outra grande vantagem dessa modalidade, segundo o gerente, é que o imóvel na planta passa a ter, em média, prazo de dois anos para ser concluído.

“Fica pronto rápido porque há planejamento e compromisso de pagamento, além disso, os recursos são liberados conforme o andamento da obra”, acrescenta Mantovani.

Ele explica que a modalidade prevê liberação de recursos a cada 10% de obra construída. “A construtora solicita à CEF, que faz a medição para confirmar o progresso da construção. A partir disso, a instituição financeira libera recursos proporcionais ao trabalho que já foi executado”, esclarece.

Além de empreendimentos habitacionais, Mantovani explica que é possível realizar obras comerciais, desde que também tenham a participação da construtora.

O gerente da CEF destaca que a proposta de financiamento deve ser apresentada junto com o projeto arquitetônico definitivo do empreendimento e com as documentações necessárias para as avaliações de riscos. Ao todo, o método contempla empreendimentos com número máximo de 500 unidades.

O sistema de financiamento na planta também engloba investimentos realizados a partir do programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”, do governo federal. Para esta modalidade são incluídas pessoas com rendimentos de zero até dez salários mínimos.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

quarta-feira, 3 de junho de 2009

À procura do imóvel perfeito

Na hora de escolher sua casa, você deve prestar atenção em tudo. Tudo quer dizer desde a localização até o estado de conservação. E em todas as etapas do processo, nunca perca de vista o quanto condomínio, IPTU, documentação e reformas irão te custar.

O primeiro passo – e mais óbvio – é escolher uma localização que atenda às suas necessidades diárias. Perto do trabalho ou da escola dos filhos, ou próximo a lugares de fácil acesso por meio de transporte público. Nessa etapa, considere também a infra-estrutura do bairro em questão: note se há comércio próximo, padarias, farmácias e hospitais.

É interessante visitar o mesmo imóvel em horários diferentes do dia, para certificar-se que o lugar é seguro à noite; se tem feira na rua pelas manhãs; se tem bares que podem incomodar o sono; para reparar no trânsito etc. Tudo isso pode evitar dores de cabeça depois da mudança.

Ao comprar um imóvel, é muito importante se precaver para evitar sustos (principalmente financeiros). Avalie o valor do condomínio e pergunte para o corretor ou responsável se a cobrança é feita toda de uma vez no mês, ou se é parcelada quinzenalmente. Em algumas regiões, os condomínios mandam os boletos a cada quinze dias e você pode se surpreender com um valor que pensava ser menor. As áreas comuns dos prédios também devem ser observadas com cuidado: lembre-se que se o prédio está mal conservado, as reformas vêm cobradas no condomínio. Certifique-se que está tudo em bom estado, para não arcar com possíveis obras.

Na hora de fechar o negócio, converse com o corretor para pedir dicas sobre bancos que oferecem financiamentos. Atualmente, as condições de financiamento ficaram facilitadas e está muito mais tranqüilo adquirir a casa própria. É possível até fazer simulação de gastos. Tire todas as dúvidas sobre documentação: leia atentamente o contrato e, se possível, peça ajuda àquele advogado amigo da família.

Coloque tudo no papel. É preciso estar atento também às condições em que se encontra o imóvel. Vai precisar de reforma? Pintura? Como você irá decorar sua casa? Bate sol? Que cores ficam bacanas nos diferentes aposentos? Para isso, existem profissionais especializados, que têm um olhar diferente sobre os espaços. Por exemplo: o apartamento tem armários? Quanto custa a colocação de um conjunto de armários na cozinha? Como fazer para valorizar aquele banheiro tão pequenino? É interessante inserir o profissional de decoração no processo, para que ele te ajude a fazer uma avaliação do local. Durante essa etapa de avaliação do imóvel, ele pode te dar dicas preciosas para que você não se surpreenda com vazamentos, fiação, tubulações; e para que espaços pequenos sejam valorizados ou espaços gigantes virem aconchegantes. De repente, aquele piso que você não gostou ou aquela pedra que queria arrancar podem virar detalhes que você nem imaginou.

Os designers de interiores têm um olhar apurado para aquilo que pode ser aproveitado; para os cantos e objetos que podem ser repaginados. Tudo para que sua casa fique absolutamente com o seu jeito.

Mudar-se não significa que tudo que é antigo deva ficar para trás. É possível reaproveitar móveis e objetos que já fizeram parte de sua vida e inseri-los nesse novo contexto. O importante é você pedir ajuda, para que tudo corra sem sustos ou surpresas.

Aproveite o momento de escolha e compra para fazer tudo com muito cuidado e atenção. A ajuda de profissionais especializados certamente é um grande trunfo para evitar problemas no futuro. Previna-se!

Fonte: Secovi