terça-feira, 28 de abril de 2009

Investidores mantêm mercado aquecido

Pesquisa realizada em novembro do ano passado - momento do anúncio da crise - apontou que 5 mil famílias maringaenses demonstravam interesse em comprar imóveis em 2009.

O levantamento indicou ainda que 76% das famílias afirmaram preferir imóveis localizados nos bairros. Outro dado relevante é que a maioria dos entrevistados pretendia investir até R$ 180 mil na compra da casa própria. O estudo ouviu pessoas de todas as classes sociais, residentes em todos os bairros da cidade.

A agência da Caixa Econômica Federal (CEF), que fica na Rua Santos Dumont, região central de Maringá, informa que em dezembro de 2008 havia 3.400 financiamentos de imóveis ativos na cidade. No ano passado, o banco liberou 703 contratos com valor médio de R$ 85 mil.

Neste quarto mês do ano, porém, a demanda por compra e venda de imóveis tem aumentado e a instituição financeira divulga que o valores mais procurados estão entre R$110 mil e R$130 mil.

De acordo com o proprietário da Bellakaza Negócios Imobiliários, Cleverson Manoel Costa a tensão e insegurança do primeiro momento da turbulência passaram e, agora, as pessoas procuram imóveis com calma e tranquilidade.

O empresário acrescenta que a 12ª Feira de Imóveis de Maringá e o programa habitacional do governo ajudaram a movimentar o mercado.

O delegado regional do Secovi, em Maringá, Junzi Shimauti, avalia que a maior procura por imóveis de até R$130 mil se deve ao fato de o programa conceder 100% do financiamento até esse valor. O imobiliarista destaca, no entanto, que há também uma demanda pela faixa de preço de até R$160 mil.

Para atender esses compradores, Cleverson Costa afirma que Maringá tem muitas unidades disponíveis nos diversos bairros, com exceção de áreas mais centrais, como as zonas 2,3,4, 5, 7 e Centro.

Shimauti ressalta que a demanda tem sido maior do que a oferta. De acordo com ele, esse é um sinal de que o mercado deve manter-se preparado para atender ao público. “O setor de imóveis não tem estoque e a produção exige um período de construção”, alega.

Ao prever grande movimento em decorrência dos benefícios concedidos pelo governo, Shimauti adianta que tem projetos para atender quem procura imóveis de R$80 mil a R$100 mil. “Vamos construir casas”, diz, informando que mesmo em fase de construção é possível realizar o negócio e fazer o financiamento.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

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